segunda-feira, 30 de agosto de 2010

~ Veja o Video Representativo ~

~ Imagens ~






Como acontece a erosão eólica

As duas principais formas de erosão do vento são:

1- A deflação.

Isso ocorre quando partículas soltas que se encontram na superfície do solo são varridas, arrastado ou levantado no ar.
Este processo atua quando a superfície do solo está completamente seca e coberta com minusculois grãos de areia soltos a partir do intemperismo das rochas ou previamente depositado pelo movimento da água, gelo ou ondas. Portanto, os cursos de rios secos, praias e áreas recentemente coberta por geleiras depósitos são altamente suscetíveis a deflação. A deflação é um processo seletivo do vento.
As partículas mais finas, que são o barro e lama são facilmente retiradas e transportadas em suspensão.

2- Abrasão do vento ou da corrosão.

Ocorre quando o vento sopra areia e a poeira sobre as rochas e o solo. Com isso no transporte, é necessário cortar elementos com o vento.

Consequências da erosão


 Efeitos poluidores da ação de arraste

Os arrastamentos podem encobrir porções de terrenos férteis e sepultá-los com materiais áridos.

Morte da fauna e flora do fundo dos rios e lagos por soterramento.

Turbidez nas águas, dificultando a ação da luz solar na realização da fotossíntese, importante para a purificação e oxigenação das águas.

Arraste de biocidas e adubos até os corpos d'água e causarem, com isso, desequilíbrio na fauna e flora nesses corpos d'água (causando eutroficação por exemplo).

 Outros danos

Assoreamento: que preenche o volume original dos rios e lagos e como consequência, vindas as grandes chuvas, esses corpos d’água extravasam, causando as enchentes

Instabilidade causada nas partes mais elevadas podem levar a deslocamentos repentinos de grandes massas de terra e rochas que desabam talude abaixo, causando, no geral, grandes tragédias (ver deslizamento de terra).
Erosão por gravidade




Erosão por gravidade: Deslize numa montanha, a água debilitou o solo.

Consiste no movimento de rochas e sedimentos montanha abaixo principalmente devido à força da gravidade.


 Erosão pluvial

A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas da chuva. Esta ação é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação. A primeira ação da chuva se dá através do impacto das gotas d'água sobre o solo. Este é capaz de provocar a desagregação dos torrões e agregados do solo, lançando o material mais fino para cima e para longe, fenômeno conhecido como salpicamento. A força do impacto também força o material mais fino para abaixo da superfície, o que provoca a obstrução da porosidade (selagem) do solo, aumentando o fluxo superficial e a erosão.



Necessário se faz em separar claramente as ravinas formadas somente por erosão superficial das formadas pelo processo de erosão remontante. A ação da erosão pluvial aumenta à medida que mais água da chuva se acumula no terreno, isto é, a retirada do solo se dá de cima para baixo. Na erosão remontante acontece exatamente o contrário: a retirada do material se dá de baixo para cima, como é o caso das boçorocas. Uma ravina de origem pluvial pode progredir em direção a uma boçoroca, mas não necessariamente. Da mesma forma podemos ter a progressão de boçorocas independente da erosão pluvial, pois esta depende do fluxo subterrâneo e não do fluxo superficial.



Muitos autores e textos didáticos têm erroneamente confundido estes fenômenos. Separá-los, no entanto, não é somente uma questão de rigor científico, mas uma necessidade prática, pois as formas de se combater um processo erosivo dependerá de que tipo de erosão estamos enfrentando. Muitos processos indicados para evitar ou combater erosão pluvial, não funcionam quando se trata de combater erosão remontante, principalmente nos casos em que amplas boçorocas já estão instaladas na paisagem.



As principais formas de erosão pluvial são: a) erosão laminar: quando a água corre uniformemente pela superfície como um todo, transportando as partículas sem formar canais definidos. Apesar de ser uma forma mais amena de erosão, é responsável por grande prejuízo às terras agrícolas e por fornecer grande quantidade de sedimento que vai assorear rios, lagos e represa Erosão eólica



Erosão eólica, rochas metamórficas nos arredores de PunoVer artigo principal: Erosão eólica

Ocorre quando o vento transporta partículas diminutas que se chocam contra rochas e se dividem em mais partículas que se chocam contra outras rochas. Podem ser vistas nos desertos na forma de dunas e de montanhas retangulares ou também em zonas relativamente secas.



 Erosão marinha



O quebrar das ondas causa erosão com o tempo.A erosão marinha é um longo processo de atrito da água do mar com as rochas que acabam cedendo transformando-se em grãos, esse trabalho constante atua sobre o litoral transformando os relevos em planície e deve-se praticamente à ação de dois fatores presentes na termodinâmica : calor e frio, responsáveis pelo surgimento das ondas, correntes e marés .



Tanto ocorre nas costas rochosas bem como nas praias arenosas. Nas primeiras a acção erosiva do mar forma as falésias, nas segundas ocorre o recuo da praia, onde o sedimento removido pelas ondas é transportado lateralmente pelas correntes de deriva litoral.



Nas praias arenosas a erosão constitui um grave problema para as populações costeiras. Os danos causados podem ir desde a destruição das habitações e infra-estruturas humanas, até a graves problemas ambientais. Para retardar ou solucionar o problema, podem ser tomadas diversas medidas de protecção, sendo as principais as construções pesadas de defesa costeira (enrocamentos e esporões) e a realimentação de praias.



Em Portugal, na região de Aveiro, vive-se atualmente uma situação preocupante. A estreita faixa costeira que separa o mar da laguna, está perigosamente perto da ruptura. Se esta se verificar para além de várias populações serem afectadas, irá ocorrer uma drástica mudança na salinidade da laguna, afectando todo o ecossistema.



No Brasil, no Arpoador este fenômeno tem sido responsável pela variação cíclica da largura da faixa de areia da praia.



 Erosão química


Envolve todos os processos químicos que ocorrem nas rochas. Há intervenção de fatores como calor, frio, água, compostos biológicos e reações químicas da água nas rochas. Este tipo de erosão depende do clima, em climas polares e secos, as rochas se destroem pela troca de temperatura; e em climas tropicais quentes e temperados, a humidade, a água e os dejetos orgânicos reagem com as rochas e as destroem.



 Erosão glacial

As geleiras (glaciares) deslocam-se lentamente, no sentido descendente, provocando erosão e sedimentação glacial. Ao longo dos anos, o gelo pode desaparecer das geleiras, deixando um vale em forma de U ou um fiorde, se junto ao mar.



Pode também ocorrer devido à susceptibilidade das glaciações em locais com predominância de rochas porosas. No verão, a água acumula-se nas cavidades dessas rochas. No inverno, essa água congela e sofre dilatação, pressionando as paredes dos poros. Terminado o inverno, o gelo funde, e congela novamente no inverno seguinte. Esse processo ocorrendo sucessivamente, desagregará, aos poucos, a rocha, após um certo tempo, causando o desmoronamento de parte da rocha, e consequentemente, levando à formação dos grandes paredões ou fiordes.

~ Agentes de Erosão ~


A superfície da Terra como a conhecemos é formada tanto por processos geológicos que formam as rochas, como por processos naturais da degradação e também de erosão. Uma vez que a rocha é quebrada por causa da degradação, os pequenos pedaços podem ser movidos pela água, gelo, vento, ou gravidade. Tudo o que acontece para fazer com que as rochas sejam transportadas chama-se erosão.




A superfície do solo, não castigado, é naturalmente coberta por uma camada de terra rica em nutrientes inorgânicos e materiais orgânicos que permitem o crescimento da vegetação; se essa camada é retirada, esses materiais desaparecem e o solo perde a propriedade de fazer crescer vegetação e pode-se dizer que, no caso, o terreno ficou árido ou que houve uma desertificação.



As águas da chuva quando arrastam o solo, quer ele seja rico em nutrientes e materiais orgânicos, quer ele seja árido, provocam o enchimento dos leitos dos rios e lagos com esses materiais e esse fenômeno de enchimento chama-se assoreamento.



O arrastamento do solo causa no terreno a erosão.



Na superfície do terreno e no subsolo, as águas correntes são as principais causas da erosão.



Análise do efeito das águas que fazem a erosão superficial de terrenos: A erosão depende fundamentalmente da chuva, da infiltração da água, da topografia (declive mais acentuado ou não), do tipo de solo e da quantidade de vegetação existente. A chuva é, sem dúvida, a principal causa para que ocorra a erosão e é evidente que quanto maior a sua quantidade e frequência, mais irá influenciar o fenômeno. Se o terreno tem pouco declive, a água da chuva irá "correr" menos e erodir menos.



Se o terreno tem muita vegetação, o impacto da chuva será atenuado porque a velocidade da água escorrendo no solo será diminuída devido aos obstáculos (a própria vegetação "em pé e caída") que agirão como pequenos degraus que evitam a erosão.



A erosão será diminuída também com as raízes darão sustentação mecânica ao solo; além disso, as raízes mortas propiciarão existirem canais para dentro do solo onde a água pode penetrar e com isso, sobrará menos água para correr na superfície.



Outro fator importante é que, se as chuvas são frequentes e o terreno já está saturado de água, a tendência é que o solo nada mais absorva e com isso, toda a água da chuva que cair, correrá pela superfície.



Se o solo é arenoso o arrastamento será maior do que se ele fosse argiloso .

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

~ Erosão Eolica ~

Erosão eólica é um tipo de erosão pelo vento com a retirada superficial de fragmentos mais finos.




A diminuição da velocidade do vento ou deflação ocorre freqüentemente em regiões de campos de dunas com a retirada preferencial de material superficial mais fino (areia, silte), permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos atapetando a superfície erodida.



Pode ocorrer forte erosão associada à deflação, esculpindo nas rochas formas ruiniformes e outras feições típicas de deserto
regiões desérticas e outras assoladas por fortes ventos.



Em locais de forte e constante deflação podem se formar zonas rebaixadas, em meio a regiões desérticas, e que com as escassas chuvas formam lagos rasos (playa), secos na maior parte do tempo; lama endurecida ou camadas de sal atapetam, muitas vezes essas playas